Canal da Terra
Colheita de soja em 2025 deve movimentar mais de R$ 900 milhões em Roraima, estima associação

Colheita 2025 começou em julho e a expectativa é de produção de 430 mil toneladas. Evento oficial da colheita está marcado para os dias 8 e 9 de agosto.

A colheita da soja em 2025 deve movimentar mais de R$ 900 milhões em Roraima. O estado tem plantações do grão em propriedade de 8 municípios, que iniciaram a colheita da safra em julho. A estimativa de lucro é da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Roraima (Aprosoja), que representa os produtores do estado.

O evento oficial da colheita está marcado para os dias 8 e 9 de agosto. Em reunião nesta quinta-feira (16), o diretor-presidente da Aprosoja, Murilo Ferrari, convidou a Rede Amazônica para fazer a cobertura do evento.

🌾 A estimativa é baseada em uma média de 55 sacas por hectare, com uma área plantada de 132 mil hectares ao todo, um aumento de 16 mil hectares em relação ao ano passado.

“Com base na produtividade histórica do ano anterior, esperamos colher aproximadamente 430 mil toneladas de soja”, explicou o diretor-presidente da Aprosoja-RR, Murilo Ferrari.

Murilo explica que, da produção de Roraima, cerca de 40% é processada no estado, algo em torno de 170 mil toneladas. O restante é levado para o restante do Brasil.

De acordo com Murilo, além da capital, Boa Vista, a produção se espalha pelos municípios de Alto Alegre, Cantá e Bonfim, no Norte de Roraima e Mucajaí, Caracaraí, Rorainópolis e São João da Baliza, ao Sul.

“Enquanto o cenário nacional é de retração nos investimentos, Roraima segue em crescimento. O estado se firma como nova fronteira agrícola”, destacou Murilo.A Abertura Oficial da Colheita da Soja no Cerrado de Roraima – Safra 2025 acontece nos dias 8 e 9 de agosto, promovida pela Aprosoja-RR em parceria com a Faerr e o Governo de Roraima.

A programação começa na noite do dia 8, às 19h, com uma palestra do pesquisador Dr. Daniel Barcelos Vargas, da UFRR, sobre produção tropical de alimentos e desenvolvimento nacional.

No dia seguinte, 9 de agosto, a partir das 8h, o evento continua na Fazenda Ouro Verde, localizada na RR-206, zona Rural de Alto Alegre, com visitação aos estandes de patrocinadores, colheita simbólica da soja e um almoço oferecido a todos os visitantes.

Fonte:G1rr

Safra 2024/25: soja alcança recorde histórico e segunda safra de milho surpreende

Produtividade eleva soja a 168,75 milhões de toneladas

A mais recente atualização da StoneX projeta a produção nacional de soja em 168,75 mi t, volume inédito no país. O incremento — pouco mais de 500 mil t em relação ao relatório anterior — decorre, sobretudo, do ganho de rendimento na Bahia, agora estimado em 4,08 t/ha. A produtividade média brasileira subiu para 3,57 t/ha, consolidando o recorde.

Milho verão recua ligeiramente

Para o milho de primeira safra, a StoneX ajustou a produção para 25,6 mi t. A retração é atribuída à queda de produtividade no Piauí, não compensada pelo avanço no Tocantins. Ainda assim, o analista Raphael Bulascoschi lembra que a redução decorre de menor área cultivada, pois a produtividade média nacional melhorou.

Segunda safra de milho avança e puxa produção total

Os números do milho safrinha foram novamente revisados para cima: de 106,1 para 108,2 mi t. Ganhos de rendimento em Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins elevaram a média a 6,17 t/ha. Somando a terceira safra (pouco mais de 2 mi t), a produção total de milho 24/25 atinge 136,1 mi t.

Demanda interna: soja estável, milho em leve alta
  • Soja: consumo doméstico permanece em 60 mi t e exportações em 107 mi t, o que eleva os estoques finais para 4,95 mi t.
  • Milho: o uso interno sobe de 89 para 89,5 mi t, impulsionado pela produção de etanol, enquanto as exportações seguem projetadas em 42 mi t.
Radar do mercado mira exportações e safra norte‑americana

Com os ajustes de produção, a atenção agora se volta ao ritmo dos embarques brasileiros de milho nos próximos meses. A StoneX ressalta que o desempenho da safra norte‑americana 2025/26 será decisivo para definir a competitividade do Brasil nos mercados internacionais.

Fonte: Portal do Agronegócio