Canal da Terra
Eletrobras inaugura linha de transmissão entre Manaus e Boa Vista

Concessão tem validade até 2051 e prevê Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 562 milhões, base setembro de 2025

A Linha de Transmissão Manaus–Boa Vista entrou em operação comercial no dia 16 de setembro, integrando Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O empreendimento é considerado estratégico para a segurança energética do estado, que até então dependia majoritariamente de termelétricas movidas a combustíveis fósseis.

Segundo a Eletrobras, o projeto recebeu investimento de aproximadamente R$ 3,3 bilhões e conta com 724 quilômetros de extensão de linhas de transmissão em 500 kV, em circuito duplo. A concessão tem validade até 2051 e prevê Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 562 milhões, base setembro de 2025.

A obra foi executada pela concessionária Transnorte Energia (TNE), que tem como acionistas a Eletrobras, com 64,6% de participação, e a Alupar, com 35,4%. O acordo entre as empresas prevê aumento progressivo da fatia da Eletrobras, com opção de compra acionada a partir da entrada em operação da linha.

Fonte: folhabv.com.br

Guiana investe R$ 5 bilhões em rodovia que corta o país até Roraima

Para o município de Bonfim – RR, com pouco mais de 13 mil habitantes, a obra representa oportunidades diretas de geração de empregos e crescimento econômico

O deputado Coronel Chagas (PRTB) usou a Tribuna da Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR), na manhã desta terça-feira (16), para celebrar anúncio feito pelo Governo da Guiana de investir R$ 5 bilhões na pavimentação de estrada que vai conectar as cidades de Lethem a Linden, chegando à capital Georgetown.

Segundo o parlamentar, o governo guianense anunciou o investimento para a pavimentação de 500 quilômetros de estrada ligando duas das principais cidades do país, Lethem a Linden, chegando à capital Georgetown, a cerca de 600 quilômetros da fronteira com o Bonfim, município roraimense.

“É um anúncio importantíssimo, evidentemente não só para a Guiana, mas para o Brasil e, especialmente, para Roraima e para o município de Bonfim. É a superestrada da Guiana que pode transformar o município em porta de entrada para o desenvolvimento da Amazônia”, destacou o deputado.

A obra, segundo Chagas, tem potencial para mudar a realidade econômica e social não apenas da cidade fronteiriça, mas de todo o Estado de Roraima e até do país. Ele acrescentou que o investimento permitirá reduzir o tempo de transporte logístico até o Atlântico Norte de 21 dias para apenas 48 horas, encurtando custos e abrindo novas oportunidades para o agronegócio.

“Hoje, produtos como soja e milho, produzidos principalmente no Centro-Oeste, levam pelo menos três semanas para chegar aos grandes mercados consumidores. Com esse asfalto anunciado pela Guiana, interligando o Brasil através de Bonfim com o porto de águas profundas de Georgetown, esse tempo cai para 48 horas. É uma diminuição considerável”, explicou.

Para o município de Bonfim, com pouco mais de 13 mil habitantes, a obra representa oportunidades diretas de geração de empregos e crescimento econômico. O deputado ressaltou ainda que a produção agrícola roraimense, como melão e melancia, também ganhará acesso facilitado a novos mercados.

“Nós teremos impactos imediatos para a população, como mais empregos durante e após a construção da rodovia, melhor escoamento da produção agrícola, serviços mais baratos e diversificados pela redução dos custos de transporte, além de uma maior integração cultural e turística”, acrescentou.

A expectativa é que Roraima se torne um corredor logístico da Amazônia, conectando o agronegócio, a mineração legalizada e o comércio local a novos destinos. O porto de águas profundas em Palmyra, na Guiana, poderá reduzir a dependência do eixo Sul-Sudeste do Brasil.

Ainda na tribuna, o deputado afirmou que os benefícios vão além das fronteiras estaduais e podem reforçar a soberania da Amazônia, ao diversificar canais logísticos e fortalecer a presença do estado em áreas de fronteira. No entanto, também alertou para os desafios.

“Apesar do otimismo, especialistas apontam a necessidade de um licenciamento ambiental correto para evitar danos irreversíveis à floresta, além da infraestrutura de apoio em Bonfim e nas rodovias federais, como a BR-401, que precisam estar em boas condições para suportar o aumento do fluxo. Também é fundamental adotar políticas de inclusão social, garantindo que as comunidades locais sejam beneficiadas e não apenas as grandes empresas”, ponderou.

O parlamentar ressaltou que a expectativa em Bonfim é grande, principalmente entre agricultores, que sonham em ver sua produção alcançar mercados maiores.

“No Bonfim, nós temos o melhor melão do Brasil, as melhores melancias e a maior produção de grãos do estado. Se bem aproveitada, essa estrada pode transformar Bonfim em um verdadeiro portal de desenvolvimento”, disse.

Ao encerrar o pronunciamento, Coronel Chagas reforçou que a obra é mais do que uma simples estrada, sendo uma promessa de futuro para Roraima, o Brasil e a própria Amazônia.

“Finalmente, essa superestrada da Guiana é mais do que uma obra de infraestrutura. Para Bonfim e para Roraima, é a promessa de futuro para todos, a chance de integração para o Brasil, um novo caminho rumo ao desenvolvimento sustentável da Amazônia”, concluiu.

Fonte:roraima1.com.br

Brasil e Guiana avançam em instalação de acordo internacional de transporte de cargas e passageiros

Encontro realizado em Roraima pelos dois países orientou o setor sobre o pedido de licenças para poder atuar nos dois países

Na última quinta-feira (11), Brasil e Guiana deram um passo histórico para aproximar fronteiras e facilitar a vida de transportadores, passageiros, empresários e cidadãos. Autoridades dos dois países se reuniram em um webinar para detalhar os procedimentos necessários à emissão de licenças para o transporte rodoviário internacional de cargas e passageiros, marco que inaugura a fase prática do Acordo de Transporte, internalizado no Brasil pelo Decreto nº 5.561/2005.

Promovido pelo Ministério das Relações Exteriores e pela Embaixada do Brasil em Georgetown, com apoio da Coordenação-Geral de Relações Internacionais e demais unidades organizacionais competentes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o evento reuniu representantes da Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Ministério do Interior da Guiana, Guyana Revenue Authority e Guyana Police Force.

As transportadoras brasileiras poderão obter a Licença Originária junto à ANTT e, com ela, solicitar a Licença Complementar na Guiana. O processo envolve apresentação de documentos como contrato social atualizado, relação da frota habilitada, comprovantes de regularidade fiscal e seguro internacional. Já as transportadoras guianenses seguirão o caminho inverso: primeiro buscam a licença no país de origem e, em seguida, solicitam à ANTT a autorização complementar, por meio de representante legal no Brasil.

Com as licenças em mãos, empresas de ambos os lados estarão aptas a operar formalmente, com segurança jurídica e respaldo legal. Isso significa mais oportunidades de negócios, rotas comerciais mais eficientes, estímulo ao turismo terrestre e fortalecimento da cooperação logística e econômica na região norte da América do Sul.

Durante o encontro, os representantes da ANTT, parte cargas e passageiros, detalharam os passos para a emissão de licenças e responderam dúvidas de transportadores, câmaras de comércio e associações de classe. Garantindo assim que todos, empresas, transportadores, compreendessem como acessar o mercado com clareza e sem barreiras burocráticas desnecessárias.

Mais do que uma medida administrativa, a implementação do Acordo representa um avanço concreto para a integração regional. O transporte internacional regularizado entre Brasil e Guiana cria novas perspectivas para a economia, aproxima comunidades e fortalece a cooperação entre os dois países. A ANTT, em parceria com o Itamaraty e órgãos guianenses, seguirá acompanhando cada etapa, prestando orientação e assegurando que transportadores possam exercer suas atividades dentro da lei, com previsibilidade e segurança.

Fonte:roraima1.com.br

Conab estima produção recorde para safra 2024/2025, influenciada por soja

Volume colhido deve ser 350,2 milhões de toneladas no final do ciclo, alta de 16,3%

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima produção recorde na safra 2024/2025, influenciada pela colheita de milho, soja, arroz e algodão. Para o ciclo, a companhia projeta 350,2 milhões de toneladas.

O resultado equivale a uma alta de 16,3% em comparação a safra de 2023/2024. Em números, representa um aumento de 49,1 milhões de toneladas. Desse total, cerca de 47 milhões vêm da colheita de milho, soja, arroz e algodão.

Fonte: cnm.com.br/economia

Roraima descobre maior concentração de terras raras do mundo

As análises revelam números impressionantes. Foram encontradas concentrações recordes de európio (2.890 PPM), neodímio (1.090 PPM), ítrio (1.600 PPM) e itérbio (160 PPM) — índices entre 10 e 50 vezes maiores que os depósitos convencionais, colocando Roraima em posição de destaque absoluto no cenário mineral global

Roraima pode entrar para a história como um novo marco da mineração mundial. No município de Caracaraí, foi identificado o Complexo Minerário Barreira, apontado por estudos geológicos como a maior concentração de terras raras já registrada no planeta. A área tem mais de 100 mil hectares e abriga, de forma inédita, três categorias de minerais estratégicos: terras raras, metais do grupo da platina (PGMs) e minerais críticos.

As análises revelam números impressionantes. Foram encontradas concentrações recordes de európio (2.890 PPM), neodímio (1.090 PPM), ítrio (1.600 PPM) e itérbio (160 PPM) — índices entre 10 e 50 vezes maiores que os depósitos convencionais, colocando Roraima em posição de destaque absoluto no cenário mineral global.

O que são terras raras?

Chamadas de “ouro do século XXI”, as terras raras são um grupo de 17 elementos químicos fundamentais para a tecnologia moderna. Estão presentes em smartphones, computadores, televisores, carros elétricos, turbinas eólicas, painéis solares e até em sistemas de defesa militar.

No Complexo Barreira, o európio é usado na produção de telas de LED; o neodímio, em ímãs superpotentes para motores e geradores; o ítrio, em supercondutores e lasers; e o itérbio, em fibras ópticas e sistemas de comunicação avançados.

Além das terras raras

O complexo também guarda metais preciosos do grupo da platina, como irídio (21 PPM)ródio (0,390 PPM) e paládio (5,9 PPM) — todos fundamentais para a indústria automotiva, médica e de energia limpa. Além disso, foram encontrados minerais críticos como gálio, vanádio, tântalo, nióbio, tungstênio, rubídio e rênio, além de uma concentração expressiva de 9% de potássio, importante para a agricultura.

Geopolítica e soberania

Atualmente, a China responde por cerca de 70% da produção mundial de terras raras, criando dependência para outras economias. O Complexo Barreira surge como alternativa estratégica, com potencial para quebrar essa hegemonia.

O governo federal já sinalizou apoio irrestrito ao projeto, que conta com a participação de professores do curso de Geologia da Universidade Federal de Roraima (UFRR), além da supervisão da Agência Nacional de Mineração (ANM), da Polícia Federal e de órgãos ambientais. O empreendimento está localizado a mais de 60 km de áreas indígenas e 50 km de áreas de preservação, minimizando riscos socioambientais.

Impacto econômico

O Brasil possui 19% das reservas conhecidas de terras raras, mas responde por menos de 0,1% da produção mundial. O Complexo Barreira pode mudar esse cenário e transformar o país em um dos principais fornecedores globais, gerando bilhões em receitas anuais e milhares de empregos.

Um marco para o futuro

Os pesquisadores apontam que a descoberta coloca Roraima no centro da mineração mundial e pode consolidar o Brasil como ator estratégico na transição energética e tecnológica global. O projeto é visto como um exemplo de como a mineração pode ser feita de forma responsável, unindo ciência, desenvolvimento econômico e sustentabilidade.

Fonte:Folhabv.com.br

Linhão de Tucuruí deve entrar em fase de testes dia 8 de setembro

Entre 18 e 22 de agosto, técnicos da Aneel realizaram inspeções em campo para verificar o estágio final da implantação.

A conexão elétrica de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN) está prevista para começar em 8 de setembro, com o início dos testes de energização da linha de transmissão construída pela Transnorte Energia, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Entre 18 e 22 de agosto, técnicos da Aneel realizaram inspeções em campo para verificar o estágio final da implantação.

A fiscalização acompanhou a construção das subestações e avaliou trechos da linha de transmissão, incluindo cerca de 120 km que passam pela Terra Indígena Waimiri Atroari.

De acordo com a agência, os trabalhos de comissionamento estão na reta final, o que deve viabilizar os testes e a entrada em operação no próximo mês.

O empreendimento inclui 724 quilômetros de linhas e três subestações — Lechuga (AM), Equador (RR) e Boa Vista (RR).

A operação permitirá substituir a geração local a diesel pela importação de energia do SIN, reduzindo o consumo de combustíveis fósseis e as emissões de gases de efeito estufa (GEE).

A obra é considerada estratégica para o fornecimento de eletricidade no estado, o único do país ainda fora do sistema interligado. Hoje, cerca de 120 caminhões-tanque circulam diariamente entre Manaus e Boa Vista para abastecer as usinas térmicas.

A interligação trará mais confiabilidade ao suprimento de energia em Roraima e maior estabilidade para o sistema elétrico da região Norte.

Fonte:Roraima1.com.br

Soja registra alta no Brasil e em Chicago; vendas ganham ritmo com dólar valorizado

Recuperação de preços impulsiona comercialização no Brasil

A semana foi marcada pela valorização da soja tanto no mercado brasileiro quanto na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Apesar da redução nos prêmios, a alta do dólar ajudou a movimentar os negócios, principalmente em vendas antecipadas.

O mercado disponível apresentou movimentação mais moderada. Produtores, que já aproveitaram a recente reação das cotações, adotaram postura cautelosa, aguardando preços ainda mais favoráveis.

No cenário nacional, os preços da saca de 60 quilos subiram em várias regiões:

  • Passo Fundo (RS): de R$ 131,00 para R$ 135,50
  • Cascavel (PR): de R$ 131,00 para R$ 138,00
  • Rondonópolis (MT): de R$ 120,00 para R$ 129,00
  • Porto de Paranaguá (PR): de R$ 136,00 para R$ 141,00
Valorização em Chicago impulsionada pelo óleo de soja

Na CBOT, os contratos de soja com entrega em novembro, os mais negociados, avançaram 1,44%, cotados a US$ 10,57 1/2 por bushel na manhã da sexta-feira (22). A maior parte do ganho ocorreu na quinta-feira (21), quando a posição subiu cerca de 2%, refletindo o salto de 5% nos preços do óleo de soja.

Apesar da valorização recente, o cenário segue baixista para os contratos em Chicago. A tradicional crop tour do Profarmer indicou bom potencial produtivo, mas participantes do mercado apontam que os números do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) podem estar superestimados. Outro fator de atenção é a demanda chinesa mais fraca pela soja americana.

China aumenta importações de soja brasileira

Em julho, a China importou 10,39 milhões de toneladas de soja do Brasil, alta de 13,9% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Administração Geral da Alfândega. O crescimento reflete maior oferta da safra brasileira e preocupações com a guerra comercial com os Estados Unidos.

No acumulado de 2025, as compras chinesas da soja brasileira somam 42,26 milhões de toneladas, 3% inferiores ao mesmo período do ano anterior. Já as importações da soja americana totalizam 16,57 milhões de toneladas, avanço de 31,2% frente ao ano passado, mas com retração em abril, quando as compras recuaram 11,5% em relação a igual mês de 2024.

Pressão sobre produtores americanos

A China tem priorizado a soja brasileira, o que preocupa produtores americanos. Em 2023/24, o país comprou 54% da soja exportada pelos EUA, equivalentes a US$ 13,2 bilhões. A American Soybean Association alertou que agricultores enfrentam forte pressão financeira devido à queda de preços e ao aumento dos custos de produção.

Produtores americanos pedem ao governo de Donald Trump a assinatura de um acordo com a China para garantir compras da nova safra, diante da ausência de contratos antecipados. A entidade ressalta que a falta de acordo até o outono poderá agravar os impactos financeiros sobre o setor.

Fonte: Portal do Agronegócio

AgroBV movimenta mais R$ 100 milhões em negócios

Movimento intensifica a circulação de recursos, fortalece cadeias produtivas e contribui para o crescimento sustentável do campo e da cidade

Foto: Divulgação PMBV

Com a participação de agricultores, pecuaristas, empresários de vários segmentos e instituições financeiras, a AgroBV 2025 resultou em mais R$ 100 milhões em volume de negócios gerados durante quatro dias (31 de julho a 3 de agosto) no Centro de Difusão Tecnológica (CDT), localizado na zona rural de Boa Vista, região do Bom Intento. Com isso, o Maior Evento do Agro de Roraima se consolida como um ambiente propício para fechar vendas e divulgar produtos e serviços do setor.

O volume total foi de R$ 101.216.450,00 em negócios fechados e prospectados. Máquinas e implementos agrícolas estão entre os mais procurados pelos clientes, atingindo o montante de R$ 22,32 milhões, seguido pela comercialização de sementes, fertilizantes e defensivos agrícolas, que atingiram o valor de R$ 21,5 milhões.

Esse movimento intensifica a circulação de recursos, fortalece cadeias produtivas e contribui para o crescimento sustentável do campo e da cidade, segundo o secretário de Agricultura e Assuntos Indígenas, Cezar Riva. Além disso, ele ressalta que a AgroBV disponibiliza oportunidades de mercado para agricultores e empresários, ampliando possibilidades de renda e geração de emprego no município.

“O evento é uma vitrine para produtores e empresários e, ao mesmo tempo, mostra o trabalho da prefeitura no setor agrícola da nossa capital. Durante os dias de AgroBV, foram confirmadas vendas de tratores e implementos, caminhões, camionetes, pás carregadeiras, escavadeiras, dentre outros insumos. Atingimos a marca de mais de R$ 100 milhões no volume de negócios fechados, confirmando o sucesso do evento nesta edição”, disse.

Feira trouxe oportunidades de negócio

Entre os expositores, estiveram empresas com tratores, colheitadeiras, dentre outros implementos agrícolas, caminhões, máquinas pesadas, equipamentos tecnológicos como drones e sistemas de energia solar, pivôs de irrigação, animais, apresentação de cultivares no campo experimental, além de instituições de ensino e financeiras. Matheus Albuquerque, gerente da empresa Jumasa afirma que esta edição da AgroBV foi gratificante, pois gerou grandes oportunidades de negócios.

“Temos segmentos tanto na parte agrícola, quanto na linha de construção. Registramos uma grande procura por tratores agrícolas, empilhadeira e a pá carregadeira“, contou.

Neste ano, o evento contou com a participação de 84 empresários. Eles tiveram a oportunidade de expor produtos, inovações e tecnologias do mercado para melhorar a produção no campo. Durante os quatro dias de programação, cerca de 75 mil pessoas prestigiaram a edição AgroBV. Elas acessaram conhecimentos, experiências e contato com o que há de mais atual no setor agrícola.

Os visitantes puderam conhecer de perto o campo experimental, com uma área de 26 hectares plantados. 

Os talhões compreenderam 16 cultivares de soja, 21 híbridos de milho, 2 espécies de sorgo e 2 de girassol, além de batata-doce e macaxeira. Além disso, o público prestigiou também, o famoso Campo de Girassóis. Ele preenche uma área de 6 hectares, onde puderam eternizar o momento em vídeos e fotografias.

A AgroBV 2025 chegou ao fim, contudo quem ainda não visitou o campo de girassóis tem até o dia 10 de agosto para apreciar a paisagem, além de aproveitar a oportunidade para registrar lindas fotografias.

O Centro de Difusão Tecnológica (CDT), está na região do Bom Intento, zona rural de Boa Vista. De acordo com a Prefeitura, ele segue aberto ao público, das 8h às 17h, recebendo visitantes, dentre eles, integrantes de projetos sociais da prefeitura e alunos da rede municipal de ensino.

Fonte: Folhabv.com.br

Colheita de soja em 2025 deve movimentar mais de R$ 900 milhões em Roraima, estima associação

Colheita 2025 começou em julho e a expectativa é de produção de 430 mil toneladas. Evento oficial da colheita está marcado para os dias 8 e 9 de agosto.

A colheita da soja em 2025 deve movimentar mais de R$ 900 milhões em Roraima. O estado tem plantações do grão em propriedade de 8 municípios, que iniciaram a colheita da safra em julho. A estimativa de lucro é da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Roraima (Aprosoja), que representa os produtores do estado.

O evento oficial da colheita está marcado para os dias 8 e 9 de agosto. Em reunião nesta quinta-feira (16), o diretor-presidente da Aprosoja, Murilo Ferrari, convidou a Rede Amazônica para fazer a cobertura do evento.

🌾 A estimativa é baseada em uma média de 55 sacas por hectare, com uma área plantada de 132 mil hectares ao todo, um aumento de 16 mil hectares em relação ao ano passado.

“Com base na produtividade histórica do ano anterior, esperamos colher aproximadamente 430 mil toneladas de soja”, explicou o diretor-presidente da Aprosoja-RR, Murilo Ferrari.

Murilo explica que, da produção de Roraima, cerca de 40% é processada no estado, algo em torno de 170 mil toneladas. O restante é levado para o restante do Brasil.

De acordo com Murilo, além da capital, Boa Vista, a produção se espalha pelos municípios de Alto Alegre, Cantá e Bonfim, no Norte de Roraima e Mucajaí, Caracaraí, Rorainópolis e São João da Baliza, ao Sul.

“Enquanto o cenário nacional é de retração nos investimentos, Roraima segue em crescimento. O estado se firma como nova fronteira agrícola”, destacou Murilo.A Abertura Oficial da Colheita da Soja no Cerrado de Roraima – Safra 2025 acontece nos dias 8 e 9 de agosto, promovida pela Aprosoja-RR em parceria com a Faerr e o Governo de Roraima.

A programação começa na noite do dia 8, às 19h, com uma palestra do pesquisador Dr. Daniel Barcelos Vargas, da UFRR, sobre produção tropical de alimentos e desenvolvimento nacional.

No dia seguinte, 9 de agosto, a partir das 8h, o evento continua na Fazenda Ouro Verde, localizada na RR-206, zona Rural de Alto Alegre, com visitação aos estandes de patrocinadores, colheita simbólica da soja e um almoço oferecido a todos os visitantes.

Fonte:G1rr

Safra 2024/25: soja alcança recorde histórico e segunda safra de milho surpreende

Produtividade eleva soja a 168,75 milhões de toneladas

A mais recente atualização da StoneX projeta a produção nacional de soja em 168,75 mi t, volume inédito no país. O incremento — pouco mais de 500 mil t em relação ao relatório anterior — decorre, sobretudo, do ganho de rendimento na Bahia, agora estimado em 4,08 t/ha. A produtividade média brasileira subiu para 3,57 t/ha, consolidando o recorde.

Milho verão recua ligeiramente

Para o milho de primeira safra, a StoneX ajustou a produção para 25,6 mi t. A retração é atribuída à queda de produtividade no Piauí, não compensada pelo avanço no Tocantins. Ainda assim, o analista Raphael Bulascoschi lembra que a redução decorre de menor área cultivada, pois a produtividade média nacional melhorou.

Segunda safra de milho avança e puxa produção total

Os números do milho safrinha foram novamente revisados para cima: de 106,1 para 108,2 mi t. Ganhos de rendimento em Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins elevaram a média a 6,17 t/ha. Somando a terceira safra (pouco mais de 2 mi t), a produção total de milho 24/25 atinge 136,1 mi t.

Demanda interna: soja estável, milho em leve alta
  • Soja: consumo doméstico permanece em 60 mi t e exportações em 107 mi t, o que eleva os estoques finais para 4,95 mi t.
  • Milho: o uso interno sobe de 89 para 89,5 mi t, impulsionado pela produção de etanol, enquanto as exportações seguem projetadas em 42 mi t.
Radar do mercado mira exportações e safra norte‑americana

Com os ajustes de produção, a atenção agora se volta ao ritmo dos embarques brasileiros de milho nos próximos meses. A StoneX ressalta que o desempenho da safra norte‑americana 2025/26 será decisivo para definir a competitividade do Brasil nos mercados internacionais.

Fonte: Portal do Agronegócio